Na sequência do prolongamento
entre os Terceiros e a Guia do cais submersível, da zona ribeirinha de Ponte de
Lima, viria a nascer, com as obras principais a decorrer de 1901 a 1903, a
Avenida dos Plátanos, sucessora, mais crescida, da Avenida do Pomar.
Foi inaugurada a 8 de Outubro de 1901,
com o nome de D. Luís Filipe, conforme decisão do executivo municipal, de 5 do
mesmo mês, ao tomar conhecimento da visita que esse Príncipe, em viagem de
recreio pelas províncias do Norte, faria a esta localidade.
A mão-de-obra, de ambos os sexos, terá
sido local, as pedras da velha muralha da vila e a areia estavam por perto, o mobiliário urbano chegou do Porto, da Companhia Aliança, assim
como o arvoredo, da Real Companhia Hortícola-Agrícola Portuense.
Com o advento da República mudou de nome,
para 5 de Outubro, voltou, no fascismo, ao nome original, e, com o 25 de Abril, recuperou o de 5 de Outubro, mas o povo já a tinha alcunhado: dos Plátanos, e com acerto.
De facto, os plátanos são a sua verdadeira grandeza, e mesmo, desde 1940,
árvores de interesse público, gozando, portanto, de um estatuto idêntico ao
património construído classificado.
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